A preocupação crescente com bebês reborn — bonecos hiperrealistas que muitas vezes recebem nomes, documentos e até passam por "consultas médicas" — levanta uma reflexão delicada: estaria a atenção dada a esses bonecos desviando o olhar de um problema real e urgente, como a fome infantil?
Enquanto bebês reborn não têm necessidades reais, milhões de crianças ao redor do mundo enfrentam a fome diariamente. A desnutrição infantil pode causar atrasos no desenvolvimento físico e cognitivo, além de afetar permanentemente a saúde. O contraste entre os cuidados simbólicos dados a bonecos e a negligência com crianças reais revela uma possível desconexão emocional e social.
Especialistas alertam que, em alguns casos, o apego aos bebês reborn pode ter origem psicológica, especialmente em pessoas que sofreram perdas ou traumas. Nesses casos, o acompanhamento profissional é fundamental para ajudar a distinguir entre conforto emocional e substituição da realidade.
É essencial que a sociedade volte seu olhar para as verdadeiras urgências: combater a fome, garantir saúde, educação e desenvolvimento pleno para todas as crianças. A empatia precisa ser canalizada para onde realmente pode salvar vidas.
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